Psicologia Isentona
Interfaces alternativas entre psicologia e áreas do conhecimento. Conhecimento social, político e econômico. Pluralismo sociopolítico
terça-feira, 16 de abril de 2024
Ideologia e ciência
sexta-feira, 12 de abril de 2024
Uses and abuses of ideology in political psychology
Uses and abuses of ideology in political psychology
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/pops.12650
Via Marize Schons
quinta-feira, 11 de abril de 2024
segunda-feira, 1 de abril de 2024
Subsídios diretos e poder político/simbólico
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Comunidades multiculturais versus incorporação
Pelo menos no Brasil, as atitudes de esquerda e direita a respeito de grupos sociais diferentes correspondem respectivamente a atitudes de formação de comunidades multiculturais na esquerda e a incorporação à cultura majoritária na direita. Essas atitudes estão presentes tanto internamente quanto externamente aos grupos sociais diferentes.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Descrição, juízo de valor, explicação e ideologia
Ao transitar entre conhecimentos de influências ideológicas diversas é útil diferenciar o que é descrição de fatos, que não são necessariamente políticos, de juízos de valor e explicações que tem inspiração ideológica e se posicionam (discurso e interpretação) em relação aos fatos. Uma ressalva precisa ser feita em relação a descrição de fatos em ciências humanas e sociais. Os fatos nessas áreas tem natureza valorativa e influenciam a descrição de fatos. Uma discussão em filosofia da ciência é sobre a distinção fato e valor e se fato e valor são separáveis ou não.
sábado, 27 de janeiro de 2024
Esquerda, conservadores e liberalismo clássico
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
Liberalismo clássico e reforma psiquiátrica
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
Ciências sociais e valores predominantes/ascendentes
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
Politics of Social Psychology (livro)
Jarret T. Crawford (editor), Lee Jussim (editor) - Politics of Social Psychology (2018)
domingo, 8 de outubro de 2023
A importância do pluralismo político
Em Dia com o Direito #3: A importância do pluralismo político ☛ https://jornal.usp.br/podcast/em-dia-com-o-direito-3-a-importancia-do-pluralismo-politico/
domingo, 17 de setembro de 2023
quarta-feira, 21 de junho de 2023
Subsídios e impostos
quarta-feira, 26 de abril de 2023
Direita e esquerda - livro Bobbio
Direita e Esquerda: Razoes e Significados de uma Distinção Politica
Saúde mental, liberalismo e deficiência
segunda-feira, 13 de março de 2023
A ciência de sucesso e a publicidade
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
Estatização da economia
O entusiasmo com a estatização da economia é motivado pela possibilidade de controle estatal, e portanto por decisões políticas, de quem vai prosperar e quem não vai. A burocracia controla toda a sociedade e produzir algo que as pessoas desejam (relações de troca) é o oposto desse projeto.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2023
Algumas limitações das ciências sociais
1) Usam formulações mentalistas que descrevem a sociedade e a cultura de forma abstrata (pouco concreta) e ampla/abrangente.
2) Abominam falar em elementos naturais do comportamento humano. Acreditam que os "gestos" são completamente compreensíveis pelo social e incompatíveis com as descrições naturalistas. Os gestos para eles tem apenas conteúdo (mentalismo).
3) Abominam o behaviorismo radical/análise do comportamento que poderia contribuir na formulação de descrições concretas de processos biológicos e sociais.
4) Não acreditam em observação direta. Acreditam em observar a partir de olhar disciplinado por teorias ou ideologias. Isso pode levar não conseguir ver fatos físicos.
5) Muitas vezes dão a impressão que seus únicos clientes são as minorias, a esquerda e os movimentos sociais.
6) Defendem o "social" como sinônimo de algo bom e moral em detrimento do econômico ou de ideologias menos presentes na universidade como o liberalismo social e econômico.
7) Justificam, ou pelos os indivíduos agem assim, ideias sociais como status social e riso de comportamento percebido como anômalo que tem seu lado negativo e aspecto natural.
sábado, 31 de dezembro de 2022
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
A crítica à neutralidade científica na psicologia
https://www.youtube.com/watch?v=-bAzPe1Omms
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
Progressismo e liberalismo clássico: interesses ideológicos
Ideologias refletem grupos de interesse. Qual seriam os interesses concretos e os procedimentos das ideologias progressismo e liberalismo clássico?
Os procedimentos do liberalismo clássico são estabelecer boas instituições econômicas, sociais, civis e políticas para que as pessoas possam buscar as conquistas de seus interesses. As pessoas que optam pelo liberalismo clássico provavelmente se sentem capacitadas para realização e autonomia. Com boas instituições seria possível aumentar a quantidade e variedade de oportunidades de sucesso apesar das desigualdades. O papel dos intelectuais e dos funcionários públicos é menor nessa ideologia.
Os procedimentos do progressismo são a regulação e o subsídio estatais. Por conta de falhas de mercado, desvantagens de representação social, menos recursos iniciais e menos oportunidades essas pessoas preferem o apoio estatal. A busca é a igualdade no acesso a direitos sociais. Os funcionários públicos e os intelectuais podem justificar seu papel social e seus salários dessa maneira.
Então a opção ou concretização de uma ou outra ideologia é contingente às condições pré-requisito ou facilitadoras (ou o inverso).
sábado, 19 de novembro de 2022
Sociedade aberta - Popper / Medawar
“Uma sociedade aberta, como a nossa, é uma sociedade na qual desacordo e dissidência, longe de serem proibidos, são usados como instrumentos de melhoria social, pois é criticando a legislação pretendida antes que se torne estatutária que podemos esperar descobrir suas imperfeições a tempo de evitar cometer erros graves. Em uma sociedade aberta, as pessoas podem florescer em toda a sua rica e às vezes estranha diversidade de opiniões políticas, origens étnicas e crenças religiosas. Em uma sociedade fechada – Popper às vezes a chama de 'sociedade tribal' – estamos confinados pela submissão a forças políticas ou observâncias tribais. Somente uma 'sociedade aberta' liberta os poderes críticos do homem.”
Peter Medawar, 'A Filosofia de Karl Popper'.
via página Karl Popper no facebook: https://www.facebook.com/popperian?__tn__=-UC*F
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
terça-feira, 11 de outubro de 2022
Desigualdade / Inequality (Sowell)
Thomas Sowell explains the true nature of inequality and what people need to realize about inequality in our world.
This is an excerpt from 'Discrimination and Disparities'
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
domingo, 28 de agosto de 2022
sábado, 27 de agosto de 2022
Movimentos sociais e dinheiro
Um componente importante da força de movimentos sociais é o dinheiro que fazem circular.
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
Espaço público plural
"Assim, é importante a luta para mantermos e aumentarmos um espaço público plural, através de um debate de ideias responsável e realista que permita mostrar quais seriam as melhores alternativas possíveis para a realidade nacional, sejam estas de esquerda ou de direita, socialistas, liberais ou conservadoras. E isso só pode ser conseguido se a política e a democracia deixarem de ser vistas e vividas simplesmente como um meio, e forem também um fim, a saber, um espaço imprescindível de exercício da liberdade."
Texto Os nomes dos bois na política no livro Crônicas da pólis. Autores Selvino J. Assmann e Héctor Ricardo Leis
quarta-feira, 17 de agosto de 2022
sábado, 6 de agosto de 2022
Science and Politically-Biased Narratives
https://www.psychreg.org/mental-health-profession-crossroads-science-politically-biased-narratives/
Masculinity Men’s Health Problems
https://www.psychreg.org/masculinity-mens-health-problems/
quinta-feira, 30 de junho de 2022
Conjunto de ideias e modelo de negócios
O mais relevante para um conjunto de ideias ter espaço na sociedade é seu modelo negócios ser atrativo.
quarta-feira, 29 de junho de 2022
terça-feira, 21 de junho de 2022
Foundations: Their Power and Influence
http://libgen.rs/book/index.php?md5=8083BC22C655D66CED7A93144F456763
(livro)
Foundations: Their Power and Influence | |||
Rene A. Wormser | |||
1993 | |||
English |
domingo, 19 de junho de 2022
quarta-feira, 15 de junho de 2022
O segredo do sucesso
terça-feira, 3 de maio de 2022
Social Justice and the Language of Elites
https://www.youtube.com/watch?v=mJKvIf9WjJY
Does social justice rhetoric help uplift the marginalized—or is it simply a game of elite virtue signaling that often ignores their perspectives?
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Crise do Estado de bem-estar social
https://cemap-interludium.org.br/wp-content/uploads/Habermas-nova-intranspar%C3%AAncia.pdf
Texto de Habermas
Esclarecedor da situação política atual.
"A política neoconservadora tem uma certa possibilidade de realização se ela encontrar uma base nessa sociedade cindida, segmentada, que ela mesma produz. Os grupos excluídos ou oprimidos à margem não dispõem de nenhum poder de veto, pois representam uma desarticulada minoria segregada do processo de produção. O padrão cada vez mais utilizado no quadro internacional entre a metrópole e a periferia subdesenvolvida parece reiterar-se no interior da sociedade capitalista desenvolvida: os poderes estabelecidos dependem cada vez menos do trabalho e da disposição de cooperação dos empobrecidos e privados de direitos para sua própria reprodução. Entretanto, uma política precisa não apenas poder se impor, ela tem de funcionar também. Mas um abandono definitivo dos compromissos sócio-estatais deixaria, necessariamente, vazios funcionais que só poderiam ser preenchidos através de repressão ou desamparo."
segunda-feira, 25 de abril de 2022
Valores sociopolíticos e psicoterapia
Valores sociopolíticos: o fator negligenciado na psicoterapia culturalmente competente
R. E. Redding (*) Fowler School of Law, Chapman University, Orange, CA, EUA e-mail: redding@chapman escolhas .edu
O papel dos valores sociopolíticos continua sendo um fator negligenciado na prática clínica. Muitos médicos cometem regularmente “má prática cultural” ao não levar em conta seus próprios valores sociopolíticos e os de seus clientes. No entanto, os valores sociopolíticos podem ser o fator mais importante a ser considerado em qualquer psicoterapia culturalmente competente que seja verdadeiramente centrada no cliente. Os valores sociopolíticos são frequentemente centrais para a personalidade e identidade de um cliente. Como tal, compreender os valores sociopolíticos de um cliente pode ser útil terapeuticamente, e uma congruência entre os valores sociopolíticos do terapeuta e do cliente pode melhorar o relacionamento terapêutico. Embora a falta de congruência de valores possa ser prejudicial ao relacionamento terapêutico, isso não precisa ser o caso se o terapeuta for culturalmente sensível. Como os profissionais de saúde mental se inclinam politicamente para a esquerda, eles devem estar cientes do fato de que seus clientes politicamente conservadores, libertários e centristas não compartilharão muitos de seus valores. Os clínicos devem ser sensíveis ao impacto que isso pode ter na aliança terapêutica e às formas como isso influencia seu diagnóstico e terapia. Garantir que os médicos sejam culturalmente sensíveis em relação aos valores sociopolíticos exigirá mudanças sistêmicas na forma como as profissões de saúde mental conceituam a prática cultural e eticamente competente, desenvolvem e avaliam padrões e diretrizes para a prática multicultural e recrutam e educam os médicos. Enquanto esses avanços estão se desenvolvendo, no entanto, os médicos podem adotar práticas para ajudar a garantir que serão culturalmente competentes ao trabalhar com clientes que têm valores sociopolíticos diferentes dos seus.
Palavras-chave Crenças políticas · Competência cultural · Viés · Psicoterapia · Relação terapêutica
terça-feira, 19 de abril de 2022
domingo, 13 de março de 2022
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
Vladimir Putin sobre justiça social e URSS
PORTUGUÊS
Finally, do you know that Vladimir Putin himself is capitalizing on this woke madness? Anna Mahjar-Barducci at MEMRI.org covered his recent speech. I quote from the article’s translation: “The advocates of so-called ‘social progress’ believe they are introducing humanity to some kind of a new and better consciousness. Godspeed, hoist the flags, as we say, go right ahead. The only thing that I want to say now is that their prescriptions are not new at all. It may come as a surprise to some people, but Russia has been there already. After the 1917 revolution, the Bolsheviks, relying on the dogmas of Marx and Engels, also said that they would change existing ways and customs, and not just political and economic ones, but the very notion of human morality and the foundations of a healthy society. The destruction of age-old values, religion, and relations between people, up to and including the total rejection of family (we had that, too), encouragement to inform on loved ones — all this was proclaimed progress and, by the way, was widely supported around the world back then and was quite fashionable, same as today. By the way, the Bolsheviks were absolutely intolerant of opinions other than theirs. Advertisement This advertisement has not loaded yet, but your article continues below. Article content “This, I believe, should call to mind some of what we are witnessing now. Looking at what is happening in a number of Western countries, we are amazed to see the domestic practices — which we, fortunately, have left, I hope — in the distant past. The fight for equality and against discrimination has turned into aggressive dogmatism bordering on absurdity, when the works of the great authors of the past — such as Shakespeare — are no longer taught at schools or universities, because their ideas are believed to be backward. The classics are declared backward and ignorant of the importance of gender or race. In Hollywood, memos are distributed about proper storytelling and how many characters of what color or gender should be in a movie. This is even worse than the agitprop department of the Central Committee of the Communist Party of the Soviet Union.”
domingo, 28 de novembro de 2021
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Neoliberalismo
Pragmaticamente e a nível pessoal a crítica ao neoliberalismo parece ser a ideia de que todos deveriam ser funcionários públicos e que ninguém deveria estar sujeito ao mercado. Indispor pessoas contra o mercado não parece favorecer que os excluídos tenham mais oportunidades, apesar de consequências negativas que o capitalismo possa produzir em certas situações.
terça-feira, 26 de outubro de 2021
Transexualidade, Intersexualidade & Liberalismo
https://www.youtube.com/watch?v=8yybsTMe3OY
No Brasil é muito comum que influenciadores da comunidade LGBTQI+ sejam marxistas, quando se fala de transexuais fica ainda mais difícil encontrar pessoas fora desse espectro. Entretanto nossa equipe conseguiu encontrar duas representantes da causa trans, sendo que uma delas intersexo que se consideram liberais.
terça-feira, 5 de outubro de 2021
Ciências sociais de esquerda: por que?
https://www.youtube.com/watch?v=YQhvNnIpEEE
Adriano Paranaiba convida Marize Schons e Gustavo Maultasch para ajudar-nos a entender um pouco mais sobre a dominação da esquerda nas ciências sociais.
terça-feira, 28 de setembro de 2021
Educação geral do Estado
Uma educação geral do Estado é um mero artifício para moldar as pessoas para serem exatamente iguais: e como o molde em que as molda é o que agrada ao poder predominante no governo, seja este um monarca, um sacerdócio, uma aristocracia, ou a maioria da geração existente; na medida em que é eficiente e bem-sucedido, estabelece um despotismo sobre a mente, levando por tendência natural a um sobre o corpo. —John Stuart Mill
terça-feira, 14 de setembro de 2021
terça-feira, 7 de setembro de 2021
Diversity, Inclusion, Equity
Diversity, Inclusion, Equity | James Lindsay
https://www.youtube.com/watch?v=3jLNgLABuTw
via Twitter Eli Vieira
SOBRE A DESIGUALDADE (Harry G. Frankfurt)
SOBRE A DESIGUALDADE - 1ªED.(2016)
autor: Harry G. Frankfurt
SINOPSE
A desigualdade económica suscita pouco consenso nos tempos que correm. No entanto, poucos argumentariam que a desigualdade é um mal maior do que a pobreza. Os pobres sofrem porque não têm o suficiente e não porque os outros têm muito. Neste livro provocador, o autor, um dos filósofos morais mais influentes da actualidade, apresenta uma resposta convincente e perturbadora para os que acreditam que o objectivo da justiça social deve ser a igualdade económica ou menos desigualdade. Argumenta que estamos moralmente obrigados a eliminar a pobreza, não a alcançar a igualdade ou a diminuir a desigualdade. Devemos estar focados em garantir que todos têm dinheiro suficiente para viver uma vida decente. Focar-se, ao invés, na desigualdade é perturbador e alienante. Se nos dedicarmos a garantir que todos tenham o suficiente, podemos reduzir a desigualdade como um efeito colateral. Contudo, sublinha que é essencial considerar que o objectivo último da justiça é acabar com a pobreza, e não com a desigualdade. Trata-se de um livro com grande impacto num dos grandes debates do nosso tempo.
Via Eli Vieira
http://libgen.rs/book/index.php?md5=1C1242A9938F33258734DD7FF8B05545
http://libgen.rs/book/index.php?md5=A7833D835C768E800C5181B6E4E919E0
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
Feminismo como sexismo
Feminismo como sexismo
David Benatar - The Second Sexism
Janet Radcliffe Richards - The Sceptical Feminist
Daphne Patai & Noretta Koertge - Professing Feminismdomingo, 29 de agosto de 2021
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
terça-feira, 17 de agosto de 2021
A miragem da justiça social (Hayek)
http://libgen.rs/book/index.php?md5=09A2E27758607FE5F8BAF44D5BEF9121
A Miragem da Justiça Social | |||
F. A. Hayek | |||
Direito, Legislação e Liberdade: Uma nova formulação dos princípios liberais de justiça e economia política | |||
Visão | São Paulo | ||
1985 | |||
Portuguese |
The Superior Virtue of the Oppressed (Bertrand Russell)
The Superior Virtue of the Oppressed
Bertrand Russell. Unpopular Essays.
One of the persistent delusions of mankind is that some sections of the human race are morally better or worse than others. This belief has many different forms, none of which has any rational basis. It is natural to think well of ourselves, and thence, if our mental processes are simple, of our sex, our class, our nation, and our age. But among writers, especially moralists, a less direct expression of self-esteem is common. They tend to think ill of their neighbors and acquaintances, and therefore to think well of the sections of mankind to which they themselves do not belong.
Lao-tse admired the "pure men of old," who lived before the advent of Confucian sophistication. Tacitus and Madame de Staël admired the Germans because they had no emperor. Locke thought well of the "intelligent American" because he was not led astray by Cartesian sophistries.
A rather curious form of this admiration for groups to which the admirer does not belong is the belief in the superior virtue of the oppressed: subject nations, the poor, women, and children. The eighteenth century, while conquering America from the Indians, reducing the peasantry to the condition of pauper laborers, and introducing the cruelties of early industrialism, loved to sentimentalize about the "noble savage" and the "simple annals of the poor." Virtue, it was said, was not to be found in courts: but court ladies could almost secure it by masquerading as shepherdesses. And as for the male sex:
Happy the man whose wish and care
A few paternal acres bound.
Nevertheless, for himself Pope preferred London and his villa at Twickenham.
At the French Revolution the superior virtue of the poor became a party question, and has remained so ever since. To reactionaries they became the "rabble'* or the "mob." The rich discovered, with surprise, that some people were so poor as not to own even "a few paternal acres." Liberals, however, still continued to idealize the rural poor, while intellectual
Socialists and Communists did the same for the urban proletariat—a fashion to which, since it only became important in the twentieth century, I shall return later.
Nationalism introduced, in the nineteenth century, a substitute for the noble savage—the patriot of an oppressed nation. The Greeks until they had achieved liberation from the
Turks, the Hungarians until the Ausgleich of 1867, the Italians until 1870, and the Poles until after the 1914-18 war were regarded romantically as gifted poetic races, too idealistic to succeed in this wicked world. The Irish were regarded by the
English as possessed of a special charm and mystical insight until 1921, when it was found that the expense of continuing to oppress them would be prohibitive. One by one these various nations rose to independence, and were found to be just like everybody else; but the experience of those already liberated did nothing to destroy the illusion as regards those who were still struggling. English old ladies still sentimentalize about the "wisdom of the East" and American intellectuals about the "earth consciousness" of the Negro.
Women, being the objects of the strongest emotions, have been viewed even more irrationally than the poor or the subject nations. I am thinking not of what poets have to say but of the sober opinions of men who imagine themselves rational.
The church had two opposite attitudes: on the one hand, woman was the Temptress, who led monks and others into sin; on the other hand, she was capable of saintliness to an almost greater degree than man. Theologically, the two types were represented by Eve and the Virgin. In the nineteenth century the temptress fell into the background; there were, of course, "bad" women, but Victorian worthies, unlike St.
Augustine and his successors, would not admit that such sinners could tempt them, and did not like to acknowledge their existence. A kind of combination of the Madonna and the lady of chivalry was created as the ideal of the ordinary married woman. She was delicate and dainty, she had a bloom which would be rubbed off by contact with the rough world, she had ideals which might be dimmed by contact with wickedness; like the Celts and the Slavs and the noble savage, but to an even greater degree, she enjoyed a spiritual nature, which made her the superior of man but unfitted her for business or politics or the control of her own fortune. This point of view is still not entirely extinct. Not long ago, in reply to a speech I had made in favor of equal pay for equal work, an English schoolmaster sent me a pamphlet published by a schoolmasters' association, setting forth the opposite opinion, which it supports with curious arguments. It says of woman: "We gladly place her first as a spiritual force; we acknowledge and reverence her as the 'angelic part of humanity'; we give her superiority in all the graces and refinements we are capable of a human beings; we wish her to retain all her winsome womanly ways." "This appeal"—that women should be content with lower rates of pay—"goes forth from us to them," so we are assured, "in no selfish spirit, but out of respect and devotion to our mothers, wives, sisters, and daughters. . . . Our purpose is a sacred one, a real spiritual crusade."
Fifty or sixty years ago such language would have roused no comment except on the part of a handful of feminists; now, since women have acquired the vote, it has come to seem an anachronism. The belief in their "spiritual" superiority was part and parcel of the determination to keep them inferior economically and politically. When men were worsted in this battle, they had to respect women, and therefore gave up offering them "reverence" as a consolation for inferiority.
A somewhat similar development has taken place in the adult view of children. Children, like women, were theologically wicked, especially among evangelicals. They were limbs of Satan, they were unregenerate; as Dr. Watts so admirably put it:
One stroke of His almighty rod
Can send young sinners quick to Hell.
It was necessary that they should be "saved." At Wesley's school "a general conversion was once effected, . . . one poor boy only excepted, who unfortunately resisted the influence of the Holy Spirit, for which he was severely flogged. . . ."
But during the nineteenth century, when parental authority, like that of kings and priests and husbands, felt itself threatened, subtler methods of quelling insubordination came into vogue. Children were "innocent"; like good women they had a "bloom"; they must be protected from knowledge of evil lest their bloom should be lost. Moreover, they had a special kind of wisdom. Wordsworth made this view popular among English-speaking people. He first made it fashionable to credit children with tHigh instincts before which our mortal nature
Did tremble like a guilty thing surprised. No one in the eighteenth century would have said to his littledaughter, unless she were dead:
Thou liest in Abraham's bosom all the year
And worships't at the temple's inner shrine.
But in the nineteenth century this view became quite common; and respectable members of the Episcopal church—or even of the Catholic church—shamelessly ignored Original Sin to dally with the fashionable heresy that
... trailing clouds of glory do we come
From God who is our home:
Heaven lies about us in our infancy.
This led to the usual development. It began to seem hardly right to spank a creature that was lying in Abraham's bosom, or to use the rod rather than "high instincts" to make it "tremble like a guilty thing surprised." And so parents and schoolmasters found that the pleasures they had derived from inflicting chastisement were being curtailed and a theory of education grew up which made it necessary to consider the child's welfare, and not only the adult's convenience and sense of power.
The only consolation the adults could allow themselves was the invention of a new child psychology. Children, after being limbs of Satan in traditional theology and mystically illuminated angels in the minds of educational reformers, have reverted to being little devils—not theological demons inspired by the Evil One, but scientific Freudian abominations inspired by the Unconscious. They are, it must be said, far more wicked than they were in the diatribes of the monks; they display, in modern textbooks, an ingenuity and persistence in sinful imaginings to which in the past there was nothing comparable except St. Anthony. Is all this the objective truth at last? Or is merely an adult imaginative compensation for being no longer allowed to wallop the little pests? Let the Freudians answer, each for the others.
As appears from the various instances that we have considered, the stage in which superior virtue is attributed to the oppressed is transient and unstable. It begins only when the oppressors come to have a bad conscience, and this only happens when their power is no longer secure. The idealizing of the victim is useful for a time: if virtue is the greatest of goods, and if subjection makes people virtuous, it is kind to refuse them power, since it would destroy their virtue. If it is difficult for a rich man to enter the kingdom of heaven, it is a noble act on his part to keep his wealth and so imperil his eternal bliss for the benefit of his poorer brethren. It was a fine self-sacrifice on the part of men to relieve women of the dirty-work of politics. And so on. But sooner or later the oppressed class will argue that its superior virtue is a reason in favor of its having power, and the oppressors will find their own weapons turned against them. When at last power has been equalized, it becomes apparent to everybody that all the talk about superior virtue was nonsense, and that it was quite unnecessary as a basis for the claim to equality.
In regard to the Italians, the Hungarians, women, and children, we have run through the whole cycle. But we are still in the middle of it in the case which is of the most importance at the present time—namely, that of the proletariat.
Admiration of the proletariat is very modern. The eighteenth century, when it praised "the poor," thought always of the rural poor. Jefferson's democracy stopped short at the urban mob; he wished America to remain a country of agriculturists.
Admiration of the proletariat, like that of dams, power stations, and airplanes, is part of the ideology of the machine age.
Considered in human terms, it has as little in its favor as belief in Celtic magic, the Slav soul, women's intuition, and children's innocence. If it were indeed the case that bad nourishment, little education, lack of air and sunshine, unhealthy housing conditions, and overwork produce better people than are produced by good nourishment, open air, adequate education and housing, and a reasonable amount of leisure, the whole case for economic reconstruction would collapse, and we could rejoice that such a large percentage of the population enjoys the conditions that make for virtue. But obvious as this argument is, many Socialist and Communist intellectuals consider it de rigueur to pretend to find the proletariat more amiable than other people, while professing a desire to abolish the conditions which, according to them, alone produce good human beings. Children were idealized by Wordsworth and un-idealized by Freud. Marx was the Wordsworth of the proletariat; its Freud is still to come.
"Justiça Social" e "Direitos Sociais" (Hayek)
No livro Arrogância fatal. Hayek.
(Pode parecer uma conclusão chocante para quem cresceu ouvindo sobre esses termos na universidade e na mídia como os objetivos da educação, da profissão e da ciência. Mas é preciso entender o fundamento do raciocínio de Hayek que talvez não seja compreensível de maneira tão sucinta.)
"Justiça Social" e "Direitos Sociais"
A pior maneira de empregar o adjetivo ''social'', termo que destrói
totalmente o significado de qualquer palavra que qualifica, é a expressão
de uso quase que universal "justiça social". Embora já tenha tratado
dessa questão com certa minuciosidade, principalmente no segundo
volume de A Miragem da Justiça Social, no livro Direito. Legislação e
Liberdade, preciso voltar ainda que sucintamente à questão, pois ela
desempenha um papel importante nos argumentos a favor e contra o
socialismo. A expressão ''justiça social'', como um ilustre indivíduo
mais corajoso do que eu disse rudemente, sem muitas cerimônias há
muito tempo, não passa de ''um logro semântico da mesma espécie de
democracia popular'' (Curran, 1958:8). O grau alarmante em que o termo
já parece ter pervertido o pensamento da geração mais jovem está
demonstrado numa recente tese de um doutor de Oxford, 'Social Justice '
(Miller, 1976), na qual se faz referência ao conceito tradicional de justiça
com a extraordinária observação de que ''parece existir uma categoria
de justiça privada''.
Já vi sugerido que ''social'' se aplica a tudo que reduz ou acaba com
as diferenças de renda. Mas, por que chamar essa ação "social"? Talvez
por ser um método para garantir maiorias, ou seja, mais votos do que
esperamos obter por outras razões? Parece que é assim mesmo, mas
também significa, é claro, que toda exortação para que sejamos'' sociais''
é um apelo para que se avance rumo à "justiça social" do socialismo.160
A Arrogância Fatal
Portanto, o emprego do termo' 'social'' torna-se praticamente equivalen-
te à exortação à' 'justiça distributiva''. No entanto, isto é irreconciliável
com uma ordem de mercado competitiva e com o desenvolvimento ou
até mesmo a manutenção da população e da riqueza. Assim, por causa
destes erros, as pessoas passaram a chamar "social" o que constitui o
principal obstáculo à própria manutenção da "sociedade". O "social"
deveria em realidade ser chamado · 'anti -social''.
Provavelmente é verdade que os homens seriam mais felizes em
termos de suas condições econômicas, se sentissem que as posições
relativas dos indivíduos são justas. Contudo, todo o conceito contido na
expressão justiça distributiva- pela qual cada indivíduo deveria receber
o que moralmente merece - está desprovido de sentido na ordem
espontânea da cooperação humana (ou da catalaxis ), porque o produto
disponível (sua dimensão e inclusive sua existência) depende em certo
sentido de uma forma moralmente indiferente de alocar suas partes. Por
razões já examinadas, o deserto moral não pode ser determinado objeti-
vamente. e em todo caso a adaptação do todo maior aos fatos a serem
descobertos exige que aceitemos que'' sucesso se baseia nos resultados,
não na motivação" (Alchian, 1950:213). Qualquer sistema amplo de
cooperação deve se adaptar constantemente às mudanças de seu meio
natural (que inclui a vida, a saúde e a força de seus membros); é ridículo
exigir que só devam ocorrer mudanças cujo efeito seja justo. Quase tão
ridículo quanto a convicção de que a organização deliberada da resposta
a tais mudanças possa ser justa. A humanidade nem poderia ter alcançado
e tampouco manter agora sua dimensão atual sem uma desigualdade que
não é determinada nem se concilia com qualquer juízo moral deliberado.
O esforço evidentemente melhorará as chances individuais, mas o esforço
apenas não pode garantir resultados. A inveja daqueles que se esforçaram
com o mesmo afinco, embora plenamente compreensível, contraria o
interesse comum. Portanto, se o interesse comum é realmente nosso
interesse, não devemos ceder a este aspecto instintivo bastante humano,
mas ao contrário, permitir que o processo de mercado determine a
recompensa. Ninguém pode avaliar, salvo por intermédio do mercado, a
dimensão de uma contribuição individual ao produto global, tampouco
seria possível determinar, de outro modo, que remuneração deve ser
proposta a alguém para que possa escolher a atividade mediante a qual
poderá prestar uma contribuição maior ao fluxo de bens e serviços
oferecidos em conjunto. É claro que se estes últimos são considerados
moralmente bons, o mercado passa a produzir um resultado suprema-
mente moral. A humanidade está dividida em dois grupos hostis por
promessas que não têm um conteúdo realizável. Os motivos desse
conflito não podem ser dissipados pelo compromisso, pois toda concessão
ao erro factual simplesmente cria novas expectativas irrealizáveis.
Contudo, uma ética anticapitalista continua evoluindo sobre a base de
erros cometidos por pessoas que condenam as instituições geradoras de
riqueza às quais elas próprias devem sua existência. Fingindo-se amigas
da liberdade elas condenam a propriedade particular, o contrato, a
concorrência: a propaganda, o lucro, e até o dinheiro. Imaginando que
sua razão pode lhes dizer como organizar os esforços humanos para
atender melhor aos seus desejos inatos, elas representam uma grave
ameaça à civilização.